quarta-feira, 27 de maio de 2009

Bebê selvagem

Com tantos nascimentos acontecendo à minha volta, um seguido do outro - o próximo é o nosso Raulzito, que nascerá, aposto, no dia 13 de julho, o Dia do Rock (ele já tem até blog, é o Baby Leal Arman aí do lado) -, achei engraçada e muito fofa essa foto da bebê Anna Elíria, que nasceu há exatamente um mês.



A foto é da Casa de Saúde São José, que posta as fotos dos bebês recém-nascidos no site do berçário virtual. Queria saber quem são os loucos dos pais (rs) que colocaram essa roupinha na menina. Ficou bonitinha... Mas, tadinha, né? Isso não se faz... hahahaha

quinta-feira, 21 de maio de 2009

5 pílulas cinematográficas e 1 vexame

>> Não pude deixar de postar aqui tamanho foi meu choque. Sabe o filme Matrix? Sabe os diretores de Matrix, os irmãos Wachowski? Pois se eles se apresentavam como "irmãos" Wachowski não podem mais. O motivo: um dos irmãos virou irmã. É isso mesmo! Larry Wachowski passou por uma operação de troca de sexo recentemente e agora se chama Lana. Ele(a) já foi visto(a) de saia plissada, blusa decotada e cabelos loiros. E não acaba aí: trocou de estado civil também. Parece que se casou com uma mulher... que é homossexual. Ou seja, ele(a) era um homem que virou mulher para viver um amor lésbico? Vai entender...

>> Sean Penn e Robin Wright Penn desistiram de se separar pela segunda vez. Eles estão juntos desde 1996. É tão legal perceber que o amor em certos casamentos de Hollywood realmente é pra valer. Adoro o casal, tanto pelo carisma quanto pelo talento. Sean Penn ganhou recentemente seu segundo Oscar pelo político gay Harvey Milk e Robin Wright, para quem não lembra, é a eterna Jenny, paixão de toda uma vida de Forrest Gump. Ela fez um filme em que interpreta a mãe de uma menina estuprada, papel de Dakota Fanning. Acho que nem chegou a estrear no Brasil.

>> Michael Moore vai mais uma vez atacar o governo norte-americano. O diretor vai lançar o próximo documentário em outubro sobre a crise econômica mundial.  Famoso por seu tom debochado e suas críticas ácidas, Moore se tornou conhecido pelo filme Roger e eu, de 1989, em que mostrou o massacre econômico causado pelo declínio da General Motors em sua cidade natal.

>> Uma atriz chamada Lucy Gordon, de quem nunca ouvi falar, apareceu morta em seu apartamento em Paris hoje de manhã. Ela fez uma participação como a repórter Jennifer Dugan em Homem-Aranha 3. Não me lembro dela não, vocês lembram? Enfim, estão achando que ela se suicidou. Como sempre. (Mas nada de Oscar póstumo dessa vez rs)

>> Quentin Tarantino retorna ao Festival de Cannes com Bastardos inglórios, filme com o ator que só rejuvenesce - exceto por umas ruguinhas -, Brad Pitt. Diane Kruger (a Helena de Troia), Daniel Brühl (o fofo protagonista de Adeus, Lênin) e Mike Myers (é, aquele do membro de ouro) também fazem parte do elenco. Tarantino mistura bangue-bangue, nazismo e humor no filme que conta a história de uma tropa de judeus que extermina nazistas. Seu maior concorrente pela Palma de Ouro é Les herbes folles, de Alain Resnais. Competições à parte, nosso casal mais maravilhoso e cheio de filhos pra dar estava lá: Brad Pitt e Angeline Jolie estrelaram cenas de carisma e carinho público. Fofos e lindos. Particularmente, ele. hehe Absolutely!

>> Não é sobre cinema, mas entra aqui pelo tamanho da minha revolta. Até quando Susana Vieira vai viver? Pior, até quando esta velha sem-vergonha vai continuar se expondo como uma pessoa preconceituosa, problemática e mal-amada? Se eu tivesse como, condenava essa mulher à reclusão perpétua. A última que ela aprontou foi a extrema falta de educação - pra dizer o mínimo - contra a repórter do Vídeo Show Geovanna Tominaga. Tomou o microfone das mãos da apresentadora, conduziu a matéria e ainda disse que não tinha paciência com pessoas que estavam começando. Foi uma atitude de tremendo mau gosto e desrespeito ao próximo. Nunca vi. Tominaga, quando perguntada sobre o assunto, saiu pela tangente, dizendo que a atriz é muito espontânea. Lógico que não ia falar a verdade em público, tem que manter a classe, mas deve estar desabafando horrores com a mãe dela.

sábado, 16 de maio de 2009

Live together, die alone

(Com SPOILERS para quem não assistiu ao último episódio da 5ª temporada!)


Finalmente terminei de ver o último episódio da última temporada que tínhamos para responder a alguns - só alguns! - dos mistérios de Lost. E não foi isso que aconteceu.

Tudo bem que os mistérios dão o gás da série, mas já era hora de os produtores começarem a responder algumas coisas. Pelo menos para satisfazer os fãs. Mas em "The incident" percebemos que a série não passa de uma novela da Globo: todos os mistérios serão resolvidos no último capítulo, que, para nós, é a última temporada, no ar em janeiro de 2010.

E o que foi esse último episódio! Na minha opinião, foi o pior fim de temporada de todas. Foi um episódio de total ação, tensão e suspense, mas nada comparado ao final da quarta, quando a ilha - blup! - desapareceu no meio da água, ou da terceira, com a morte de Charlie. Em vez de solucionarem ou discutirem questões importantes como viagens no tempo, bomba de hidrogênio, eletromagnetismo, monstro de fumaça e Jacob - finalmente apareceu, mas só para aumentarem as perguntas -, vemos Sawyer e Juliet tendo DR no meio da selva! Como assim?? Juliet sempre foi centrada e racional, não faz parte da personalidade da personagem dizer "Eu te vi olhando pra ela". A essa altura do campeonato vai ficar de ciuminho besta pra cima de Sawyer e Kate?

Kate também é outra, deveria ter morrido. Saiu da ilha, teve um romance com Jack, não deu certo e quis voltar pra lá pra ver se conseguia encontrar Sawyer e reacender a antiga paixão - sim, porque, para mim, sua vontade de achar Claire e devolver Aaron à mãe é só um pretexto heroico. Chegando lá, só o que encontrou foi um Jim LaFleur redimido e apaixonado por Juliet, sua antiga rival em relação a Jack. O que ela quer da vida? E agora, com Juliet morta (será?), voltemos ao triângulo amoroso original... Afff...

A única função de Sayid durante toda a temporada foi ter atirado em Ben, o que nos cria um paradoxo: como Ben não tem a lembrança de que o homem que atirou nele quando criança era o iraquiano? Se quando Daniel Faraday falou com Desmond na escotilha, o Brotha acordou com essa memória, por que o mesmo não aconteceu a Ben? Assim como quando Ben sequestrou Alex em 1988 e Danielle Rousseau o prendeu em 2004... Como uma mãe se esqueceria do rosto do homem que lhe roubou a filha recém-nascida?

Sun e Jin foram outros dois desperdiçados. Sun, então, mais ainda: abandonou Ji Yeon para ir atrás do marido naquela ilha louca - ninguém em sã consciência faz isso, ainda mais correndo sérios riscos de não voltar nunca mais para o mundo real - e, chegando lá, não passa de um fardo tagarela para Ben e Locke (ou falso Locke, enfim), fazendo toda sorte de perguntas cujas respostas até nós, os espectadores, já sabemos. Não acrescentou nada!

Ao menos um elogio devo fazer: a espetacular capacidade de interpretação do ator Michael Emerson. Que ator sensacional! Não é de hoje que Michael Emerson dá um show com Benjamin Linus: vilão, bonzinho ou simples marionete? A especulação de que Locke e Ben, os dois grandes personagens, tenham sido simplesmente usados por uma entidade maior, mais poderosa e enigmática, é de deixar o queixo cair com mais uma (mais uma!) reviravolta na série.

Mas de que adiantam tantas reviravoltas se nada é resolvido? Quero deixar claro que sou completamente apaixonada e fanática por Lost, que seus mistérios e todo o suspense me intrigam e me fascinam e que uma parte de mim sofre por ter que fazer tantas críticas à minha série favorita, mas acho que os fãs - mesmo os mais ardorosos - já estão cansados de tantas perguntas. O que foi aquele clarão? O incidente era explodir a bomba ou não explodi-la? Por que Richard Alpert e Jacob não envelhecem? Por que Jacob visitou os Oceanic 6 e queria que eles voltassem à ilha? O que aconteceu com o resto da estátua egípcia? Por que "Locke" matou Jacob? Se Ben e Locke sabem que aquele acontecimento na cabana de Jacob foi uma farsa, quem era aquele homem que aparece de relance sentado na cadeira e cuja voz fala "Help me" para Locke? E como acontece aquela revolução dentro da cabana apenas pelo fato de Locke ter acendido uma lanterna? Quem era aquele homem misterioso do início do episódio? Se Locke estava no caixão, quem é o homem que está dentro da estátua com Ben e Jacob? Onde estão Claire e Christian Shephard? E o flashback de Rousseau?

Só em 2010. O futuro nos condena.

(Ah, eu terminei de assistir ao episódio às 16h42, juro! Dois números malditos! Que medo, hein? rs)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Psicologia barata

Estava lendo hoje no trabalho um livro do Irvin D. Yalom, renomado terapeuta norte-americano que escreveu livros como A cura de Schopenhauer, Quando Nietzsche chorou e Mentiras no divã. Revisava bem distraída este último livro quando uma história me pegou: uma mulher que passava por dificuldades no casamento - para falar a verdade, "dificuldades" é até uma palavra fácil para o que ela estava realmente passando - começa a ver o terapeuta com outros olhos, tentando seduzi-lo. Ela lhe faz várias perguntas, e Yalom, ao narrar a história, descreve também a dificuldade de lidar com uma pessoa como aquela. Como um ensinamento, ele expõe para o leitor seus princípios, seus métodos de terapia, seus pensamentos, o modo como um psiquiatra deve agir. Essa narração particular é a parte mais interessante do livro, pois faz com que o leitor raciocine junto com ele em busca de uma saída para o problema.

A mulher é bonita, atraente e possui certos desejos. Ela é uma paciente, sim. E ele é seu médico, sim. Mas é um homem. Não há nada de antiético na guerra dos sexos. Então, como separar as duas coisas? O psiquiatra se mostra bastante respeitoso, apesar de admitir se sentir atraído pela paciente. Diz que o pior que pode acontecer numa relação médico-paciente é, de fato, o envolvimento amoroso, já que quem mais se prejudicaria seria ela mesma. Ela é a problemática, a carente de atenção, a carente de respostas. Daí vem uma coisa pior ainda: não saber corresponder às expectativas dela ao deixar de responder às suas curiosas perguntas.

No entanto, o que um psiquiatra pode saber mais do que o resto das pessoas mortais? Só porque estudou medicina e a psiqué humana não quer dizer que tenha respostas para tudo. Por que um psiquiatra - terapeuta, analista, psicólogo, todos estes termos estão inseridos aí - deve sempre ter uma solução para todos os problemas?

Saí do trabalho e fui ao médico - não a um psiquiatra, mas a um angiologista rs Na sala de espera do consultório, a mulher à minha frente citava seus dados à secretária a fim de fazer a ficha. Profissão? "Psicóloga." Dei uma olhada nela. Cabelos grisalhos meio desgrenhados, calça pescando, All Star, devia regular uns 50 anos e não era casada (pelo menos não tinha aliança - depois eu explico direito essa minha mania de olhar as mãos dos outros hehe). Vamos supor que esta mulher exerça a profissão e que nunca tenha se casado. Se uma mulher como essa paciente do dr. Yalom vai se consultar com ela, que tipo de conselhos a psicóloga pode dar, se ela não passou por nada daquilo, sequer pela experiência do casamento?

Isso é uma curiosidade minha. Tenho muitos amigos que se consultam com psicólogos. Segundo o que me contam, eles são uma espécie de conselheiros. "Ando muito ansioso, o que eu faço?" e "Brigo muito com meus irmãos, o que eu faço?" são algumas das questões que eles me contaram. Gente, sinceramente, não é preciso gastar dinheiro num terapeuta para responder a essas perguntas. Acho que mães, pais, amigos fazem as vezes de terapeutas nessas horas. E é para isso que eles servem, além de o conhecerem melhor que um psicólogo que tem milhões de pacientes. Duvido que um profissional desses conheça um paciente tão profundamente a ponto de dar conselhos sinceros. Se conhecer, vira amigo.

Mas, voltando ao assunto, à exceção de um caso especial - como desvio de comportamento, envolvimento com drogas etc. -, como um psiquiatra pode saber as respostas para situações que nem ele mesmo vivenciou? Os problemas desses pacientes não são como doenças clínicas de pessoas diferentes às quais se prescrevem os mesmos remédios. São pessoas diferentes, são problemas diferentes, são reações diferentes, ainda que o caso seja mais ou menos igual.

Se o cara for mesmo um bom profissional, como o dr. Yalom deixa escapar, o paciente conseguirá alcançar a resposta através de uma autoanálise. O psiquiatra apenas o ajudará a responder às suas próprias questões. A solução é justamente essa: cada pessoa carrega em si sua própria resposta.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A quinta história

Em busca de algum material de disciplinas passadas que me salvasse da prova de português que devo fazer amanhã (ou hoje, depende do ponto de vista) de manhã, revirei minhas pastas e arquivos dos meus primeiros períodos na faculdade de Letras e achei um trabalho que fiz para teoria literária. Para quem não conhece, teoria literária é a disciplina mais viajante de todo o cronograma do curso. Ou seja, quanto mais você viajar maior será sua nota.

E foi o que fiz nesse texto que publico logo ali embaixo. Tentei viajar certo - porque, também, viajar errado não adianta nada. Esse é um dos maiores desafios do curso: entender o que os professores querem de você quando você não entende nada do que vem deles. A professora de teoria literária era super gente boa - e devia ser boa professora mesmo, eu que boiava em tudo o que ela falava. Não sei se ela gostou mesmo do meu texto ou se viajei o suficiente para ela considerar uma viagem "certa". Bom, no final das contas, ela me deu 9,5. hehehe

A proposta era continuar o enredo do conto "A quinta história", de Clarice Lispector, nossa ucraniana brasileira favorita. Nem é minha favorita não, mas gosto muito desse conto. Gosto muito porque é uma história simples, sem enfeites e criativa, mas que os professores e teóricos da literatura cismam em colocar significados e encontrar metáforas para todos os termos do texto. Só para complicar! É como aquela história do poema de Drummond, "No meio do caminho", em que interpretaram a pedra como todas as dificuldades de uma vida enquanto o próprio poeta disse que a pedra era apenas... uma pedra!! É lógico, o que mais poderia ser?

Em "A quinta história", Clarice narra quatro histórias sobre como matar baratas, começando cada uma com uma queixa. "Começa assim: queixei-me de baratas." Essa insatisfação é a motivação para que ela comece a escrever. Eis que ela teoriza sobre a própria textualização: o assunto pouco importa, o que importa é como escrever e como contar a história. A autora tem fobia de baratas, o que incentiva um ritual noturno que satisfaça seu vício por matá-las. São cinco histórias (quatro, na verdade, a quinta ela deixa em suspenso) em uma: elas são as mesmas, mas ao mesmo tempo não são iguais. Entenderam, ou viajei demais? rs

Enfim, a quinta história, aquela que devíamos continuar, segundo meu ponto de vista - ou a minha viagem - está aí no parágrafo seguinte. Mas acho melhor vocês lerem o conto original primeiro para entenderem. Está aqui: http://www.quemtemsedevenha.com.br/quinta_historia.htm

A quinta história chama-se "Leibniz e a transcendência de amor na Polinésia". Começa assim: queixei-me de baratas. Vai até a noite seguinte. Repito o mesmo ritual. Desta vez, fico acordada para observar as baratas. Surgem duas ou três. Achava que vinham mais. De repente é o horário, de repente é muito cedo. Uma delas chega ao lado do meu pé. Tão acostumada que estou com sua visita noturna já não corro mais aos prantos como antigamente. Observo-a. Ela me implora para não deixá-la morrer. A barata me olha. Percebo o ato cruel que estou cometendo. Ela sai de perto de mim e vai de encontro ao veneno. Não faça isso! eu penso. E, como se lesse meus pensamentos, ela recua, duvidosa. Encosta-se na parede e fica ali por um momento. Depois, examina toda a área do veneno, avança, recua, avança, recua. Leibniz, o filósofo matemático, questionava se todas as criaturas avançam sempre ou se existem também aquelas que perdem e recuam sempre. Que destino teria esta barata? Decido chamá-la Leibniz. Perdida em meus pensamentos, não percebi que Leibniz estava comendo o veneno. Leibniz, apaixonei-me por você. Apaixonei-me por sua história que nem conhecia. Leibniz virou estátua, assim como as outras. Eu amo aquela barata. Coloco Leibniz dentro de um pote de vidro comprado na Polinésia. Ficou bonito ao lado do boneco de neve. Amei a viagem à Polinésia. Mas amo muito mais Leibniz, cinzento e seu casco duro como pedra. É a pior noite da minha vida. Morreu um pedaço dentro de mim junto com Leibniz. Das histórias anteriores, o galo cantou.

Comentem!

domingo, 3 de maio de 2009

Cozinhando com Midori

Acho que todo mundo sabe que sou um zero à esquerda na cozinha. Até acho legal cozinhar, e invejo as pessoas que sabem fazer uma comida cheirosinha e, principalmente, sozinhas - ou seja, sem a ajuda de outrem, como a mãe, por exemplo rs

Desde que comecei a namorar, quis me aventurar um pouco mais. Até porque meu namorado cozinha, aliás, se aventura melhor que eu no fogão. A primeira iguaria que ele fez pra mim foi um bolo de chocolate. Não sou muito chegada a doces, mas adoro um bolo de chocolate. Vocês podem pensar: "Pô, bolo de chocolate é mole!" Sim, é mole de fazer, o dele é mais mole ainda, é uma receita diferente, no liquidificador. Mas pra me prender tem que ser pelo estômago. E ele conseguiu. hehe

Então, o fato de ele saber me incentivou um pouco mais. Um desafio. rs Há uns dois finais de semana eu resolvi me aventurar. Fiz bolo de chocolate, de cenoura... E ontem fiz bolinho de arroz e um creme de chocolate - cujo nome na receita original é Danette, aquele da Danone, nem sei se ainda existe. Enfim, fica gostoso, mas o gosto não é muito parecido com o Danette não, por isso mudei o nome para creme de chocolate mesmo. rs

Vou passar as receitas pra vocês. Todo mundo que cozinha deve saber fazer, não precisam me zoar. É muito fácil - se eu fiz e deu certo, pode acreditar que com você, se também for um zero à esquerda na cozinha, dará.

Bolinho de arroz

Bom, para fazer o bolinho de arroz você tem que saber pelo menos fazer o arroz, né? Vamos lá:

- 2 xícaras de arroz cozido
- 2 ovos
- 4 colheres de sopa de farinha de rosca
- 1 colher de chá rasa de fermento (opcional)
- 2 colheres de sopa de queijo ralado (ou mais, se quiser)
- sal (pitadinha porque o arroz cozido já vai ter sal)
- salsa picada

Junte, numa bacia, os ovos, a salsa picada, a farinha, o queijo ralado e o arroz já cozido. Misture bem e coloque fermento em pó para dar leveza à massa. Você pode colocar ou não o fermento, não faz lá muita diferença não. Depois de tudo bem misturado, veja se a massa não está muito molhada - se estiver, coloque mais farinha de rosca. Se ficar molhada demais, o bolinho se abre na hora de fritar e fica todo moloide.
 
A quantidade de arroz cozido, ovo e colheres de farinha de rosca são proporcionais. Ou seja, se você fizer 4 xícaras de arroz, serão 4 ovos e 8 colheres de farinha de rosca, tá? Você não precisa seguir essas quantidades estritamente à risca, já que deve sempre observar se a massa está seca ou molhada demais.

Para fritar, encha a frigideira de óleo até a metade e deixe-o ficar bem quente para que os bolinhos não encharquem. Para saber se o óleo está no ponto, pingue uma pequena quantidade de massa nele: ela deverá ficar na superfície e formar bolhas na fritura rapidamente. Mas não frite muitas unidades ao mesmo tempo - até uns cinco está bom -, senão o óleo esfria mais rápido e os bolinhos ficam encharcados.

É isso. Fiz essa quantidade ontem que rendeu aproximandamente 25 bolinhos. Mas também depende do tamanho, né? Enrolei mais ou menos do tamanho daqueles kibes de festa.

Creme de chocolate (Danette falsificado)

Mais fácil que isso só gelatina. Misture numa panela 1 litro de leite, 1 lata de leite condensado e 2 caixas de pó para pudim de chocolate - olha o merchandising: o da Royal é o melhor. Depois de tudo misturado - tome cuidado para não empelotar o pó do pudim -, leve a panela ao fogo e mexa até engrossar. Tire do fogo e espere esfriar. Depois, misture 1 lata de creme de leite sem soro. Acabou.

Vocês podiam me dar dicas de coisas fáceis nos comentários, hein? Eu ia gostar muito!

Até a próxima aventura! hahahaha