quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cadê Midori?

Se você está perguntando onde está esta blogueira que há mais de dez dias não atualiza o espaço, não se preocupe, ela não morreu. Compadeçam-se de mim, pois estou escrevendo a "maldita", "aquela-de-quem-não-se-deve-dizer-o-nome", que começa com "mono" e termina com "grafia".

Não desistam de mim! Não é por falta de assunto, mas de tempo. O tempo está escasso - para atualizar aqui e para escrever a maldita -, meu cérebro está pifando, minhas olheiras estão enormes, minha saúde está debilitada, mas, se tudo der certo - e tem que dar certo! -, semana que vem eu voltarei!

"See you in another life, brotha."
(Desmond Hume - Lost)

*Só para não perder o hábito de falar sobre a série hehehe (Minha mono tem tudo a ver com o assunto rs)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sobre o amor e a amizade

Sempre achei ter necessidade de uma amiga íntima que fosse comigo pra tudo quanto é canto. Uma amiga que se identificasse comigo, que gostasse das mesmas coisas, mesmos shows, mesmo papo. Uma amiga que estivesse na mesma sintonia.

Tenho várias amigas - e, quero deixar claro, adoro todas elas, moram no meu coração. Hoje tenho até mais amigas mulheres que antigamente e fico muito grata por terem enchido a minha vida de flores, risadas e carinho. Fico muito grata também por elas me ouvirem quando chateada e apararem minhas lágrimas quando triste. Quando tentam me animar quando entediada. Quando me aconselham ou são sinceras demais, quando preciso de um puxão de orelha. Tenho amigas íntimas sim, e sou muito grata a elas por compartilharem comigo segredos ou desabafos e por me proporcionarem momentos cheios de alegria, mesmo que de vez em quando apareçam algumas faíscas. hehehe (Mas são apenas fagulhas e a gente sabe separar bem as coisas.)

No entanto, a amiga que eu queria - que tivesse os mesmos gostos, as mesmas vontades, o mesmo estilo - nunca apareceu. Talvez por isso eu tenha emendado um namoro atrás do outro - porque o namorado, apesar de não ser mulher (!), é de uma forma um amigo íntimo que se identifica mais ou menos com você (embora eu possa ter errado quanto a essa interpretação algumas vezes). Frequentam os mesmos lugares, curtem as mesmas coisas, essa identificação o torna interessante e rola aqueeeele papo. Aí a coisa fica mais interessante ainda e vocês começam a namorar - eu nunca fui de ficar ficando e depois namorar. Simples assim.

Mas essa coisa de emendar um namoro no outro acabou me impossibilitando de ter um tempo só para mim, para me redescobrir e para tentar achar essas amigas. Entrei num ciclo vicioso: namorava porque não tinha uma companheira de aventuras e não tinha a companheira de aventuras porque namorava. (Aliás, aproveito o espaço para pedir desculpas aos amigos que acabei deixando de lado enquanto namorava. Meus namoros acabaram me isolando do mundo e não porque eu quisesse hehe)

Enquanto namorava, por incrível que pareça, fiz várias amizades masculinas. O bom de ter amigos homens é que eles sempre me faziam enxergar uma situação por ângulos diferentes. Ou seja, o ângulo masculino. rs Isso me ajudou muito para entender certas coisas, e fico grata a eles por aturarem com paciência masculina as minhas reclamações femininas.

Por isso, por um tempo, acabei ficando mais amiga dos meninos que das meninas, pois me identificava mais com eles - a não ser quando falavam de mulher e futebol... (As meninas às vezes falam uma língua muito complicada e eu me sentia completamente fora do ninho. Balaiage, luzes, manicure, depilação, homens fortes e musculosos, sapatos e bolsas da moda? Não deixo de ser mulher nem de ser feminina, mas sempre preferi tênis a sandálias, calça a vestido, nunca pintei meu cabelo e não ligo para moda. Tampouco gosto de homens fortes e musculosos!)

Eis que terminei um namoro longo e complicado e resolvi mudar a minha vida. E mudei mesmo. A essência continuou a mesma - e o cabelo também -, mas quanta diferença! ;D Comecei a sair, a ficar (não muito!), a voltar de manhã, a beber. Coisas que nunca tinha feito antes - e os meus pais piraram. Por um tempinho, curti a vida adoidado. Conheci pessoas novas, fiz amigos novos, tive hábitos novos. Mas aí começou a bater aquela falta de novo.

Sabe quando as pessoas, para te consolar, dizem "É só você olhar em volta que vai perceber que tem um monte de gente que gosta de você"? Eu nunca levei muito a sério, mas dessa vez eu olhei em volta. E o mais legal é que eu descobri um amigo. Não uma amiga como eu queria, mas, tudo bem, nada é perfeito.

Descobri um pouco atrasada esse amigo, já que a gente já se conhecia um pouco superficialmente de andar na faculdade e morar no mesmo bairro. E foi uma ótima descoberta, melhor impossível: na hora certa. Gostamos das mesmas coisas, do mesmo estilo musical - tirando as músicas latinas breguinhas -, discutimos cinema, literatura... Temos praticamente a mesma opinião sobre certas coisas e o mesmo pensamento sobre a vida. Saímos algumas vezes juntos e pensei ter encontrado "a amiga" que tanto procurava. Pensei que pudéssemos ir para tudo que é canto, que ele me mimasse e fizesse tudo o que eu quisesse - porque os homens sempre mimam as mulheres, sejam elas amigas, namoradas, mães ou irmãs.

Não só pensei como tudo isso se materializou. E, de brinde, descobri o quanto ele é fofo, carinhoso, inteligente, interessante e, principalmente, amigo. Só que aí... Seria impossível não acontecer e eu não deixaria que não acontecesse. Não o deixaria escapar. O amor foi mais forte e viramos namorados. Por mais que eu quisesse ficar sozinha, sem namorado e curtir um Dia dos Namorados mergulhada na solidão, o meu desejo de ter alguém do meu lado com quem me identificasse - e, ainda por cima, ele, um homem como poucos, o último da prateleira - era muito mais forte.

A conclusão desse love story é que ele não terminou - e tomara que não termine. Estamos aí, firmes, fortes e felizes. A nossa amizade se aprofundou e o namoro foi um bônus - um bônus, diga-se de passagem, para lá de bom! ;D

(Esta é uma declaração de amor e amizade. Quero dizer aos meus amigos - mesmo aqueles com que perdi contato, que moram longe, que somem e que não ligam no meu aniversário rs - que vocês são muito importantes para mim. E quero dizer a este amigo em especial, o que virou namorado, que ele me faz sentir completa, segura e apaixonada. Espero que saiba disso.)

Feliz Dia dos Namorados a todos!
(Se não tem namorado(a), arrume um amigo(a). Quem sabe, né? rs)

(Gabriel, eu te amo muito.)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sete vidas


Há tantas coisas que eu gostaria de fazer
Queria ficar em um avião por 13 horas
e não pensar em nada,
só viajar com a mochila,
ter novas experiências,
conhecer o mundo
Só queria que houvesse tempo
para descobrir quem eu sou,
descobrir do que eu gosto,
fazer coisas, experimentá-las
e parar de pensar tanto...

Eu gostaria muito de correr.
Às vezes eu penso nisso.
Eu só... sinto aquela vontade de correr!

*Trecho retirado do filme Sete vidas, que conta a história de um homem que decide ajudar sete pessoas, entre elas uma mulher, pela qual se apaixona, condenada à morte. É sobre amor, vida, humanidade e morte. Se você for ver, leve um lenço. T_T

sexta-feira, 5 de junho de 2009

E o próximo a ser encontrado morto é...

Acho que está na moda entre os astros e estrelas de Hollywood "ser encontrado morto". Porque é assim que os jornais anunciam a morte de alguém famoso ultimamente. Por que não falam "Morreu hoje, aos 72 anos, o ator David Carradine..."? Mas não: "Foi encontrado morto hoje pela manhã..."

Será que talvez para preservar o mistério, a memória do ator e criar um mito? A la Marilyn Monroe? Até hoje não se sabe se a diva loira morreu acidentalmente por overdose de remédios, se ela se matou de tão deprê que estava ou se foi assassinada por saber demais... Não sei se encontraram já a causa mortis de Heath Ledger, mas especulações não faltaram para aumentar ainda mais o mistério da morte do ator. Ele estaria devendo dinheiro a traficantes de drogas e foi apagado? Não aguentou a pressão do estrelato e se matou? Entrou em depressão por causa do drama de interpretar um personagem barra-pesada como o Coringa e tomou mais remédios que deveria?

Heath Ledger sim tem motivos para ser transformado em mito - além de ter morrido de causas desconhecidas e circunstâncias suspeitas -: um mito por sua atuação no cinema, vencedora, muito bem merecida, do Oscar de melhor ator este ano. Assim como quando Rita Hayworth interpretou Gilda e a personagem ficou eternizada.  A própria Monroe e seu vestido esvoaçante em O pecado mora ao lado também - nesse caso, o vestido ficou ainda mais eternizado. rs

A primeira suspeita é sempre suicídio - Hollywood, pressão, muito dinheiro rápido, paparazzi, sexo, drogas e rock'n roll. E eles são sempre encontrados mortos em quartos de hotel (Marilyn não, foi em casa mesmo). David Carradine, coitado, não merecia tamanha humilhação. Casado, pai de duas filhas, um senhor de idade já, foi encontrado morto numa posição um tanto... inglória: pendurado, pelado, com o pescoço e o bicho de estimação amarrados pelas pontas de uma corda que passava pelo teto... Vai ter criatividade pra morrer assim lá... na Tailândia!